Ascensão e queda do pacto populista em Cuba, 1934-1959
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O regime que pôs fim aos “100 dias de reforma” em Cuba é rotulado com frequência como “contrarrevolução” quando, na verdade, a expressão mais apropriada seria a de “populismo autoritário”. O novo regime não reverteu a Revolução de 1933; muito pelo contrário, suas lideranças valeram-se da violência combinada com reformas revolucionárias como forma de incorporar, de maneira compulsória, um número cada vez maior de pessoas em um novo e ampliado sistema estatal de liderança. Fulgencio Batista recebeu o apoio de parte da classe trabalhadora ao longo do período democrático que vigorou durante a Segunda Guerra Mundial, mas o anticomunismo da Guerra Fria desestabilizou seu regime, esvaziando o populismo cubano de grande parte da sua substância.
The regime that ended Cuba's "100 days of reform" is often labeled a "counter-revolution", although "authoritarian populism" would be a better term. The new regime did not reverse the 1933 Revolution; instead, its leaders used violence combined with revolutionary reforms as a means to forcibly incorporate more people into a newly expanded state system of rule. Fulgencio Batista won some working-class support during the WWII democratic era, but Cold War anticommunism destabilized his regime by emptying Cuba's populism of much of its substance.